Aprendizagem de línguas, parte I: Sem dor, não há ganho

A maioria das pessoas já ouviu o ditado: "No pain, no gain." Este ditado refere-se a uma prática que os halterofilistas utilizam, que é trabalhar o músculo até ao fracasso, e depois experimentar ganhos durante o processo de recuperação. Este processo pode ser doloroso, porque basicamente o tecido muscular está a ser quebrado de modo a poder depois ser regenerado ainda mais forte. Obviamente, isto não se refere a dor tão grave que possa causar uma lesão, mas envolve definitivamente um certo nível de desconforto. Assim, poderíamos resumi-lo dizendo que precisamos de sair da nossa zona de conforto para experimentar ganhos.

Agora, atingimos este nível de falha muscular, de desconforto, através da repetição. Lembre-se do ditado: "Não é a prática que produz a perfeição, mas é a prática perfeita que a produz". Portanto, precisamos de praticar, repetidamente e tão eficazmente quanto possível para nós.

O que é que tudo isto tem a ver com a aprendizagem de línguas? Temos de estar dispostos a sair da nossa zona de conforto, a praticar indefinidamente, a cometer erros até parecer que não estamos a fazer progressos. Temos de ver a nossa aprendizagem de línguas não como um destino, mas como uma viagem sem fim. Os falantes nativos não atingiram o seu nível de proficiência de um dia para o outro; têm-no feito durante toda a sua vida.

Já fala pelo menos uma língua, a sua própria. Querer aprender outra é ainda mais admirável. Lembra-se disto quando se sinta frustrado por não se conseguir aprender tão depressa quanto deseja.

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